sábado, 18 de junho de 2011

A Nova Revolução Feminina


Estamos em um novo patamar, a revolução feminina hoje é outra,continuamos ligadas ao que acontece ao nosso redor, mas já aprendemos que nem tudo é responsabilidade nossa. É possível e até desejável, escolher as batalhas e poupar fôlego para o que importa. Deixamos de ser multitarefa, para ser'' multi- interessada'.

Tivemos que abrir caminho á força, lutando contra o machismo e discriminações variadas e tendo que lidar com a culpa por dar menos atenção á família e aos filhos.
A boa notícia é, vencemos.Ufa! Claro que não é fácil manter todas essas conquistas, mas o momento é outro.
Ao compararmos as gerações isso fica evidente. Nossas mães tiveram uma vida mais desafiadora que a nossa.
Os custos da  revolução feminina foram altíssimos. Não queremos mais ser pressionadas a fazer tudo. Vivemos agora uma ressaca desse movimento e queremos uma situação diferente.

2 comentários:

  1. Dispensamos a roupa da mulher maravilha.Ser heroína é um stress.Ser feliz é muuuuito melhor.
    Querer ser realizada é legítimo.Querer ser perfeita é bobagem e só atrapalha o objetivo final.
    O caminho é equilibrar melhor a vida, como se ela fosse uma pizza, que tivesse de ser dividida em fatias iguais para o trabalho, a família, o amor e o lado pessoal.
    Faz-se necessário campanhas para trabalhar a cultura da diversidade, como um processo de mudança de mentalidade em relação ao papel e á imagem das mulheres.Ainda pesa no imaginário masculino, principalmente fora do Brasil, que negras e mulatas são mercadorias de exportação.
    Lideranças indígenas relatam que as índias incorporaram ao longo dos séculos, a imagem de mulher que apanha calada, aceita o incesto, o assédio, o abuso de homens da aldeia, sofrem agressões e não denunciam.
    Lésbicas e bissexuais também lutam contra a violência, o desrespeito numa sociedade que guarda o ranço patriarcal.
    Por tudo isso, é urgente enfrentarmos a questão do preconceito e das imagens estereotipadas em relação á condição feminina.
    Há que se preparar melhor os servidores da saúde para atender com dignidade as afrodescendentes, moradoras da zona rural, profissionais do sexo, portadoras de necessidades especiais, lésbicas, índias, e mulheres das camadas mais vulneráveis.
    Uma reforma eleitoral que puna partidos e coligações que descumprem a regra de 30% de candidaturas femininas, e 10% no tempo de rádio e tv ás mulheres, e 5% de verba partidária para capacitação das mulheres.O incetivo ás prefeituras para a criação de secretarias e conselhos dedicados ao diagnóstico e monitoramento dos principais problemas do gênero.Apenas 1.043 municípios brasileiros possuem essas estruturas, de um todo de 5.565 municípios brasileiros.
    Somos 38,8 milhões no trabalho, ou seja, 48,83 da população ocupada.Não nos veem como cidadãs plenas, ganhamos menos que os homens.Mesmo sendo escolarizadas e com qualidades valorizadas no mercado, ex:( habilidade para gestão de pessoas e solução de conflitos), avançamos minimamente em postos de poder nas corporações, nas empresas privadas, somente 20% chega ao comando de diretorias e presidência.E quando chegam a esses postos, ganham 70% do salário de um homem na mesma função.
    Dados do DGG, Desigualdade Global de Gênero, em 2010, o Brasil ocupa o 85 lugar, e se considerarmos a questão salarial ficamos em 123 na colocação.
    No Brasil, a renda feminina representa 70% da masculina, se uma mulher recebe R$ 861,00, o homem recebe R$1.218,00.
    A mulher negra recebe 50% menos que a branca.
    Políticas de incentivo fiscal são necessárias para que empresas possam promover uma equiparação salarial e aumentar a representação feminina nos conselhos administrativos.
    O peso do trabalho familiar deve ser mensurado na estimativa do PIB, como forma de visibilidade e valorização da jornada dupla feminina.Vale ressaltar a necessidade de profissionalizar o serviço das domésticas, que são responsáveis por 17% da mão de obra feminina e não tem os mesmos direitos de outras categorias.

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  2. As mulheres estão cada vez mais preocupadas com a saúde, e também com a beleza. Mas a preocupação com a saúde hormonal também deve estar na ordem do dia.

    Por conta da pressão social a qual a mulher sofre, ela faz dietas mirabolantes para ficar magra e ás vezes fica até doente, ou seja, o que deveria proporcionar bem estar, prejudica a sua saúde e pode até matá-la.

    É importante ressaltar, porém, que ela deve se cuidar sim, mas, não deve usar nenhum medicamento ou fazer uma dieta severa sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Para começar elas devem ser encorajadas a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como, álcool e tabaco.

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